quinta-feira, 30 de abril de 2009

Meu canto, nossa voz


Ergueu a voz timidamente. Não havia motivos para ter vergonha, o som saia suave e agradável.

Uma brisa leve e a sombra da mangueira amenizavam o calor escaldante daquele mês de dezembro. O quintal de sua bisavó era uma imensidão verde, sem flores. "No verão é sempre assim", pensou Samantha.

O canto era algo que a divertia, tranquilizava. Permetia-lhe compartilhar sentimentos com outros, e isso a encantava. Criar e poder mostrar aos outros aquilo que foi criado. Seus pensamentos concretizando-se... música.



Samantha não sabia cantar. Aprendeu como os pássaros.

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