segunda-feira, 28 de junho de 2010

Enfim...

Em noite de chuva sua curva
Na minha se alinha
Minha vista turva
No topo se aninha

Me largo, me acho, me perco
Me parto, me faço, me deixo

Não me conformo com empate
Me ganhe, me engate
Me apanhe "num nó"
Me caçe, me olhe, me tenha
Me prenda, me lace... respire...

E só...

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O sopro




Penso que quando crescer vou ser igual a um pássaro
E ir aonde quizer
Falar de um jeito áspero
Brincar de ser mulher
Respiro fundo

Não é simples bater de asas que me faz livre...








terça-feira, 8 de junho de 2010

A ansiedade me consome a cada dia...
Como uma bruma densa em um lago profundo. É mítico.
Não há brisa alguma. Só o silêncio reina.

Até que rufam as folhas das árvores e a chegada daquela brisa mansa transforma-se em pancadas de vento. Os galhos roçam um contra os outros. É um barulho seco.

Parece que ouço sua voz em meu ouvido. Sinto sua respiração na minha nuca.
Isso tarda, mas não me falha.